Israel prometeu, nesta quinta-feira (26), que continuará lutando contra o movimento islamista Hezbollah no Líbano "até a vitória" e rejeitou um pedido conjunto de um cessar-fogo de 21 dias feito por Estados Unidos, União Europeia e vários países árabes.
Pelo quarto dia consecutivo, efetuou uma série de bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano, enquanto o grupo apoiado pelo Irã disparou mais uma vez projéteis contra complexos militares israelenses.
Israel indicou que matou o chefe da unidade de drones do Hezbollah, Mohamed Srur, em "bombardeios de precisão" no subúrbio sul de Beirute.
Os bombardeios também atingiram o leste do Líbano, outro reduto do Hezbollah, onde 20 pessoas, quase todas de nacionalidade síria, morreram na cidade de Yunin, apontou o ministério.
"É indescritível, foi uma das piores noites das nossas vidas. Como se houvesse apenas um segundo entre a vida e a morte", disse Fadia Rafic Yaghi, moradora da região, de 70 anos, à AFP.
Os bombardeios israelenses mataram mais de 600 pessoas desde segunda-feira, incluindo muitos civis, e forçaram 90 mil a fugir das suas casas no Líbano, segundo a ONU. Entre elas, mais de 31 mil entraram na Síria, de acordo com as autoridades libanesas.
Desde que começou a guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento palestino Hamas, em 7 de outubro de 2023, pelo menos 1.540 pessoas morreram no Líbano devido aos bombardeios israelenses, no contexto dos confrontos transfronteiriços com o Hezbollah, aliado do Hamas. Com informações da AFP.
Fonte: Diário de Pernambuco