Há quase um ano, o mundo inteiro parava para acompanhar o desaparecimento de um submersível que visitaria os destroços do Titanic. Quatro dias depois, a OceanGate, empresa responsável pelo submarino, informou que a condução implodiu.
Os cinco passageiros do Titan morreram na hora. Quase um ano depois, em maio de 2024, o bilionário americano Larry Connor, junto com o desbravador das águas Patrick Lahey, planeja fazer a mesma viagem para explorar os restos do transatlântico que naufragou em 1912.
Os dois aventureiros pretendem levar um submarino a uma profundidade de 3.800m, mesma profundidade em que se estima que o Titan implodiu. A ideia é mostrar que a viagem é segura e melhorar o mercado de indústrias privadas de submersíveis, em queda desde o caso Ocean Gate.
Um porta-voz da empresa Triton Submarines, da qual Lahey é cofundador, informou nessa terça-feira (28) que a viagem só vai acontecer após a embarcação ser totalmente certificada por uma organização marítima. Por isso, não há prazo para a expedição planejada.
O submarino que será usado é um submersível chamado Triton 4000/2 Abyssal Explorer. O número se refere à profundidade em metros na qual a embarcação pode mergulhar com segurança. Segundo o site da Triton Submarines, o Triton 4000/2 Abyssal Explorer possui casco de acrílico certificado comercialmente para mergulhos superiores a 13.000 pés (3.960 metros). O Titan era feito em fibra de carbono e tinha certificado para mergulhar apenas 1.300 m, muito menos do que o local onde está o Titanic.
A implosão causou a morte do presidente-executivo da OceanGate, Stockton Rush, 61, e dos outros quatro passageiros: o empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood, 48, e seu filho Suleman, 19, o empresário britânico Hamish Harding, 58, e Paul-Henry Nargeolet, 77, um francês ex-mergulhador da marinha. As investigações das autoridades dos EUA e do Canadá estão em andamento. Com informações do Estado de Minas.
Fonte: Diário de Pernambuco