Ela foi diagnosticada com Síndrome de Cushing e com um tumor raro no tórax, que causaram a alteração. Desde o primeiro diagnóstico até que Sabrina percebesse a mudança na pele levaram cinco anos.
O tumor, chamado timoma, produz um hormônio chamado ACTH. Ele é produzido pelo corpo humano e é necessário para regular diversas funções do corpo, como estresse, inflamação, ciclo de sono e vigília. No entanto, quando produzido em excesso, causa a Síndrome de Cushing.
Isso faz com que as glândulas adrenais produzam o cortisol, outro hormônio, que regula os níveis de açúcar no sangue e fortalece o sistema imunológico. A situação se agravou após 2022, quando Sabrina retirou as glândulas adrenais em uma cirurgia.
A combinação com timoma e Síndrome de Cushing causam diversos problemas, como dificuldades respiratórias, insuficiência renal, pressão alta, distúrbios metabólicos e mudança na tonalidade da pele.
No ano passado, a equipe médica que acompanha a jovem propôs um tratamento não convencional, que utiliza o medicamento lutécio. Essa substância tem uma radiação que ataca as células cancerígenas. O tratamento é feito com quatro sessões, com custo de R$ 32 mil por dose, segundo levantamento que consta na decisão judicial.
No final de 2023, ela acionou a Justiça para que a Secretaria Estadual de Saúde do Ceará (Sesa) fornecesse o remédio para o tratamento. Em março de 2024, a Justiça determinou que a pasta providenciasse o medicamento. No entanto, ela alega que, desde março, não conseguiu ter acesso ao medicamento.
Em agosto, uma nova decisão judicial mandou a Secretaria privilegiar a compra da substância. A pasta informou que, como o tratamento que Sabrina precisa não está no rol dos disponíveis no SUS, foi aberto um procedimento específico para a compra. Com informações do Estado de Minas.
Fonte: Diário de Pernambuco